quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Cartilha em parceria Polícia Militar PR e CREA PR

Será lançada na quinta-feira 12 de Novembro a Cartilha com orientações de Segurança Pública orientada pelo Planejamento Ambiental Contra o Crime de autoria do Cel. da PMPR Roberson Bondaruk com ilustrações da arquiteta SIMONE DIAS. Este material é resultado da parceria com o CREA-PR, que deverá distribuir a Cartilha a todos os 399 Municípios do Paraná.















Triângulo da Possibilidade do Delito: As vítimas (nós!) + um agente motivado (o ladrão) + ambiente e ocasião favoráveis (a oportunidade).














Estas figuras mostram a Arborização urbana influenciando Positiva e Negativamente na Segurança na via pública.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Vaga para Estágio Aberta

Sabemos que com o recesso escolar buscar um estágio parece insensato, mas a volta às aulas está aí e estamos abrindo uma vaga no escritório para estudante com o perfil descrito no post abaixo. Também estamos exigindo mais duas coisinhas:
01. Não estar infectado pelo H1N1;
02. Ter vontade de aprender e responsabilidade.
Abraços! Mandem seus CVs [pode ser informal desde que mostre o que você sabe fazer] para defenda@defenda.arq.br de 10 a 31 de agosto de 2009.
Abraços!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Estágio na Defenda

VAGA ESTÁGIO – PROJETOS DE ARQUITETURA

Seleção entre 15 e 22 de maio de 2009.
01 vaga – Cursando 3° ou 4° Ano de Arquitetura e Urbanismo em Curitiba
[UFPR, PUC-PR, UNIVERSIDADE POSITIVO]
Período da tarde, de 4 a 5 vezes por semana

Exigimos:
Bom domínio do Vector Works 12 ou superior;
Saber fazer modelagem 3D no SketchUp Pro;
Noções de AutoCAD, Corel Draw ou Illustrator, Photoshop, Word, Excel, Internet;
Boas noções de Inglês;
Criatividade e responsabilidade.

Oferecemos:
Bolsa mensal a combinar;
Auxílio para transporte (estamos no Centro);
Ambiente de empreendedorismo, com treinamentos profissionais para administrar negócios.

Envie seu Currículo para defenda@defenda.arq.br relacionando onde você já estagiou, seus projetos legais para a Faculdade e tudo que for interessante sobre você.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Muros, grades e cercamentos: Evitando Erros Comuns

Apesar de considerarmos importante a escolha de materiais resistentes para a construção do cercamento de uma propriedade, o fator determinante do nível de segurança resultante da instalação da contenção é certamente a dificuldade que a barreira física impõe para ser escalada. Em um passeio pelos bairros das cidades é comum observar propriedades (residências, principalmente) onde o próprio desenho dos gradis facilita a escalada e invasão, mesmo quando a altura da grade ou muro é elevada e arrematada com lanças afiadas. Nos portões de ferro é comum o emprego de elementos horizontais que formam uma “escada” facilitadora de invasões.

Outra situação comum é o encontro entre o gradil e o muro lateral da propriedade, onde a presença da caixa de leitura de consumo de energia forma um degrau que serve de apoio tanto à entrada quanto à saída do delinquente.

Geralmente este ponto vulnerável põe a perder toda a proteção da propriedade e leva o morador a acreditar que deve investir mais dinheiro acrescentando cercas elétricas, câmeras e concertinas no perímetro do terreno, sem perceber onde realmente está comprometendo a sua segurança. Não pretendo, contudo, negar a eficácia dos sistemas ativos de segurança patrimonial; quero afirmar que a correção e melhora da Segurança do imóvel deveria passar por análise e planejamento para detectar a real causa da vulnerabilidade antes de passar ao investimento material. Transformar o perímetro de sua residência em uma fortaleza NÃO irá aumentar a sua segurança efetiva e irá, definitivamente, custar caro e deixar sua fachada mais feia.

Cercar uma propriedade também deve levar em conta a formação de barreiras visuais entre o espaço interior (privado) e o exterior (espaço público). Prevalece entre os proprietários de imóveis (aqui me baseio em observação de casas nos bairros de Curitiba) o conceito de que um muro bem alto oferece mais segurança ao morador. Uma pesquisa realizada em 2006 pelo Cel da Polícia Militar do Paraná Roberson Bondaruk procurou entender as preferências dos delinquentes com relação ao tipo de contenção mais atrativo para a realização de uma invasão ou furto qualificado. O questionário, aplicado a indivíduos detidos pelos crimes acima citados, demonstrou que 71% dos ladrões preferem invadir residências com muros altos contra 29% que preferem grades de mesma altura.

Ao serem questionados sobre sua preferência, 54% explica que o muro oculta melhor a ação de observadores e 24% alega que esse tipo de contenção facilita a transposição.

Esta pesquisa demonstra, claramente, que o contato visual entre espaço público e privado é determinante para o aumento da Vigilância Natural e, consequentemente, da segurança do imóvel.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Vigilância Natural: conceitos.

A vigilância natural do espaço define-se por facilitar a percepção visual do entorno da edificação - ou espaço urbano - por seus ocupantes e também por pessoas que estejam apenas de passagem no local. A expressão “ver e ser visto”, muito utilizada por Jane Jacobs, resume adequadamente o conceito.

Quando se trata da segurança da comunidade e de imóveis individuais, vigilância natural (ou passiva) significa que o delinqüente vai evitar agir em locais movimentados e apropriados pela população em função da sua tendência natural de não querer ser observado durante a ação.

Esse conceito pode ser aplicado desde o planejamento de espaços públicos como praças e ruas até a edificação propriamente dita. Quando se posiciona, por exemplo, o balcão de recepção de um edifício residencial de frente para a porta de entrada, sem barreiras visuais e itens que provoquem distração, tem-se boa eficiência no trabalho do porteiro ou segurança em controlar o acesso de pedestres.

Na ausência de porteiro seria simples utilizar o seguinte sistema: grades vazadas posicionadas no alinhamento predial (permitem que o morador enxergue quem está no portão) combinadas com interfone direto aos apartamentos; nestes, o aparelho deve ficar em local de onde é possível avistar o portão de entrada para evitar a liberação de acesso às cegas.

Também é imprescindível criar diversas janelas voltadas para a frente do edifício, pois a presença desses “olhos para a rua” provocam no delinqüente a sensação de estar sendo observado. Estudos comprovam que edifícios, casas e comércios que possuem fachadas “cegas”, impedindo os ocupantes de saber quem se aproxima, são as vítimas favoritas da ação criminosa.

terça-feira, 3 de março de 2009

Próximos Assuntos...

  1. Vigilância Natural: Conceitos.
  2. Muros, grades e cercamentos: evitando erros comuns.
  3. Cartilha de Segurança Pública: parceria Defenda + Polícia Militar do Paraná.
  4. Sistemas Organizados de Segurança: CFTV, sistemas "ativos" + "passivos". Por que utilizá-los?
  5. Controle de Acesso: por que é tão importante?
  6. Edifício residencial: uma Recepção mais segura.
  7. Reforço Territorial: o papel da Comunidade no aumento da Segurança.
  8. O papel do Hotel Tecnológico da UTFPR no desenvolvimento da empresa.
  9. O Comércio e o CPTED: resolvendo o layout de uma loja com Segurança.

segunda-feira, 2 de março de 2009

O que é CPTED?

CPTED é a sigla para Crime Prevention Through Environmental Design ou a Prevenção do Crime Através do Desenho Ambiental.

Trata-se de um conjunto de estudos bastante difundido em países de língua inglesa que orientam os profissionais do planejamento urbano e construção civil criando uma cultura de co-responsabilidade pela Segurança entre o autor do projeto, o proprietário da obra (comercial, residencial e institucional) e a comunidade. Esta co-responsabilidade reflete diretamente no design da edificação ou do espaço público.

Projetar uma edificação melhorando o nível de segurança – ou reduzindo a oportunidade do crime – não significa construir fortalezas ou bunkers, mas desenvolver no profissional de Arquitetura a capacidade incorporar os três princípios básicos do CPTED no desenho da edificação: Vigilância Natural, Controle de Acesso e Reforço Territorial.

Pausa para o Café

Este anexo foi criado para oferecer aos funcionários de uma grande empresa em Curitiba uma experiência de conforto e prazer nos intervalos do trabalho.

A estrutura mista de aço e madeira permitiu criar uma construção leve e integrada com exterior através dos grandes planos de vidro. A Itaúba certificada e o piso de cerâmica extrudada são os responsáveis pela atmosfera aconchegante do espaço de lazer.


A cozinha equipada está à disposição dos funcionários para preparar e aquecer refeições e extrair espressos. O ambiente recebe iluminação natural durante todo o dia e, à noite, a iluminação puntual e quente convida à contemplação e ao convívio.

A ocupação da porção ociosa do lote reduziu signiticativamente o risco de invasões pelos fundos do edifício comercial. Visando complementar a segurança dos ocupanetes foi instalado um sistema de sensores infravermelhos que pode ser monitorado da recepção do prédio.